quarta-feira, 10 de junho de 2015

1947-1948-GRUPO ITALIANO FORMA UM (Roma).

1947-1948-GRUPO ITALIANO FORMA UM (Roma). Os artistas Piero Dorazio (1927-2005), Carla Accardi (1924-2014), Ugo Attardi (1923-2006), Armando Buratti (1924-), Pietro Consagra (1920-2005), Mino Guerrini (1927-1990), Achille Perilli (1927-), Antônio Sanfilippo (1923-1980) e Giulio Turcato (1912-1995), se associaram no imediato pós-guerra no Grupo (Italiano) Forma Um (Forma Uno, 1947-1948), e lançaram Forma, um Manifesto (1947). O grupo lutou pela renovação da arte italiana e tornou-se avançado na Abstração pictórica. As pinturas do grupo foram apresentadas em duas exposições no Clube da Arte (Roma, 1947; 1948); e na mostra Arte Hoje, da qual Consagra foi um dos organizadores e que ocorreu no Museu de Arte Contemporânea (Roma, 1948). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: Achille Perilli. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page has been modified for the last time March 19, 2013 at 11:24. Acess: 25, April, 2013. Armando Buratti. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page has been modified for the last time December 27, 2012 at 00:14. Acess: 25, April, 2013. Carla Accardi. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page was last modified on 22 March 2013 at 01:37. Retrieved from http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Carla_Accardi&oldid=546148233" Acess: 25, April, 2013. DUROZOI, G. Dictionaire de l'art moderne et contemporain. Sous la direction de Gérard Durozoi. Paris: Fernand Hazam, 1992. 676p.: Il, p. 136. Mino Guerrini. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page has been modified for the last time April 15, 2013 at 20:34.Acess: 25, April, 2013. Murilo Mendes 1901-2001. Juiz de Fora: CEMM/ Centro de Estudos Murilo Mendes. Rio de Janeiro: Museu da Chácara do Céu. São Paulo: Museu Lasar Segall, 2002. Ugo Attardi. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page was last modified on 8 March 2013 at 16:25.Retrieved from "http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Ugo_Attardi&oldid=542838897" Acess: 25, April, 2013. SEUPHOR, M. Dictionaire de la peinture abstraite. Paris: Fernand Hazam, 1957, p. 151.

BIOGRAFIA: MARUSSIG, Piero (1879-1937). O artista italiano nasceu em Trieste e morreu em Pavia. Marussig recebeu a influência do movimento do Pós-Impressionismo e das correntes que marcaram a arte européia no final do século XIX e o início do século XX: o Estilo Jovem [Jugendstill] (Munique e Viena), que na França chamou-se Arte Nova [Art Nouveau] e que marcou as exposições de arte das Secessões européias (Berlim, Munique e Viena). Marussig passou a viver em Milão (1920), onde conheceu os Futuristas Carlo Carrá(1881-1966), Achille Virgile Funi (1890-1972) e Mario Sironi (1885-1965). Marussig participou da primeira formação do Novecento italiano (1923-1933). A jornalista, historiadora e crítica de arte Margherita Sarfatti (1883-1961), porta voz da política para as artes dominadas pelo estado italiano durante a ditadura de Benito Mussolini, tornou-se curadora de todas as mostras desde a do Grupo dos Sete Pintores [Sette Pittori], da qual participaram Anselmo Buci, Baccio M. Bacci, Leonardo Dudreville, Gian Emilio Malerba, Pietro Marussig, Ubaldo Oppi e Mario Sironi, inaugurada com a presença e discurso do Il Duse na Galeria Lino Pesaro, conhecida depois como C'a Pesaro (Milão, 1923). Novamente foi Sarfatti a curadora de duas das Bienais de Veneza (XIV e XV/1924; 1926); foi ela quem organizou a representação oficial italiana para a Exposição Universal (Paris, 1925), e no mesmo ano foi curadora da mostra dos Seis Pintores do Novecento [Sei Pittore del'900]. Outras mostras ocorreram no Palazzo della Permanente (Milão, 1926; 1929). O movimento do Novecento italiano, que se transformou na arte oficial italiana, afirmou-se no início da década de 1930. Na época o grupo recebeu a adesão de mais de 100 artistas e tornou-se conhecido oficialmente depois da I Mostra do Novecento Italiano, realizada na Galeria Gian Ferrari (Milão, 1926). Sarfatti foi viver em Roma, onde organizou e dirigiu, junto com B. Mussolini, a revista Gerarchia [Hierarquia](1922). No mesmo ano em que ela publicou seu livro História da Pintura Moderna, a jornalista passou a realizar com o grupo do Novecento inúmeras mostras internacionais. Na ocasião da inauguração da exposição itinerante na sede da AAA/Associação Amigos da Arte (Buenos Aires), Sarfatti proferiu palestra, nessa mostra itinerante à Montevidéu (Uruguai, 1930). Sarfatti levou o Novecento para Helsinki (Finlândia, 1931), além de Amsterdã, Basiléia, Berlim, Berna, Bruxelas, Budapeste, Estocolmo, Genebra, Lausanne, Lípsia, Paris, Viena e Zurique, além de destacada participação em outras mostras italianas importantes no período. Paralelamente às artes iniciou-se movimento na literatura italiana com o grupo formado em torno do escritor fascista Massimo Bontempelli, que publicou a revista Novecento (Roma, 1926-1929). Algumas obras do grupo do Novecento participaram das mostras Os Realismos em Paris 1919-1939 [Les Réalismes 1919-1939 à Paris], no MNAM (1980-1981); da mostra Futurismo & Futurismus no Palácio Grassi (Florença, 1986). E, a arte do Novecento apresentou-se no Brasil, na mostra Novecento Sudamericano: Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai, realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo (31 de agosto - 05 de outubro, 2003). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: BREUILLE, J-P. Dictionnaire de la peinture et de sculpture : l'art du XXe siècle. Sous la direction de Jean-Philippe Breuille. Paris: Lib, Larousse, 1991. 777p.: il., retrs., p. 100.. (Dictionnaires specialisés). Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, p. 24. CATÁLOGO GERAL. II Bienal do Museu de Arte Moderna. São Paulo: EDIAM, 1a edição, dezembro de 1953, pp. 225-226.

1928-1937-ESCOLA (ITALIANA) ROMANA OU ESCOLA (ITALIANA DA) VIA CAVOUR (Roma).

ESCOLA (ITALIANA) ROMANA OU ESCOLA (ITALIANA DA) VIA CAVOUR (Roma, c. 1928-1937). O pintor italiano Mário Mafai (1902-1965), que nasceu em Roma, tornou-se, juntamente com outro romano, Scipione (Gino Bonichi, 1904-1933), um dos fundadores da dita, Escola Romana. O grupo ficou conhecido como Escola da Rua Cavour [Scuola di Via Cavour] local do ateliê de Mafai, onde se reuniam os participantes. Foram os principais associados Giuseppe Capogrossi (1899-1972), Conrado Cagli (1910-1976), Mário Mafai (1902-1965), Scipione (Gino Bonichi, 1904-1933), Antônio (Toti) Scialoja (1914-1998), Giacomo Balla e Gino Severini (v. Futurismo nas Artes Plasticas); Mário Broglio, Edita Broglio, Giorgio de Chirico e Savínio (Andrea Alberto de Chirico; v. Grupo da Pintura Metafísica); Afro (Basaldella) e Renato Guttuso (v. o Grupo Corrente). Posteriormente Capogrossi, a partir da Abstração que o consagrou, criou seu próprio Grupo (Italiano) Origem [Origine] (1949-1956; v.). Participaram também Mirko Basaldella, Cesare Peverelli, Fausto Pirandello, Carlo Socrate, Renzo Vespignoni, Alberto Ziveri, entre vários outros; se associaram depois ao grupo Giovanni Stradone (1911-1981) e o escultor Marino Mazzacuratti (1907-1969). Participou do grupo Toti Scialoja, artista que, na década de 1950, passou prolongado período vivendo em São Paulo, onde trabalhou como destacado cenógrafo e figurinista para o Ballet do IV Centenário de São Paulo (1953-1955; v.). A arte da Escola Romana foi influenciada pela Pintura Metafísica, lançada em Roma pouco antes da década de 1920, por Carlo Carrà e Giorgio de Chirico, girando em torno da revista Valori Plastici [Valor Plástico], de Mário Broglio. A primeira exposição do grupo realizou-se em Roma (1928). A denominação mais conhecida do grupo, Escola Romana, foi recebida do crítico de arte italiano Roberto Longhi (1929). REFERÊNCIA SELECIONADA: DINI, P.: BORGIOTTI, M. (Introd.). Movimenti Pittorici italiani dell´Ottocento:.I Macchiaioli e la Scuola Napolitana. Milano: Alfieri & Lacroix, 1966. 165p.: il., algumas color., pp. 05-15. 24 x 30 cm.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

BIOGRAFIA, SPILIMBERGO, Lino Enea (1896-1964).

BIOGRAFIA, SPILIMBERGO, Lino Enea (1896-1964). O artista plástico de origem italiana nasceu em Buenos Aires e morreu em Unquillo (Argentina). O artista estudou na Academia Nacional de Belas Artes (Buenos Aires). As obras de Spilimbergo participaram do Salão Nacional, quando o artista recebeu o 1º Prêmiopelo melhor conjunto de obras, o que permitiu-lhe passar prolongada temporada européia. Spilimbergo viveu na França e na Itália (1925-1929). O artista passou um período estudando em Paris com André Lhote (1885-1962); suas pinturas receberam as influências de Paul Cézanne (1839-1906), do Cubismo e da PinturaMetafísica (v. no meu Blog http://arteeuropeiadevanguarda.blogspot.com). Spilimbergo participou do primeiro Grupo (Italiano) dos Oito Pintores [Gruppo Delle Otto Pittore], formado em torno do crítico de arte Edoardo Persico (1900-1936) com Gino, Lilloni, Pancheri e Pepino, entre outros que reagiram contra a estética retrógrada da arte apoiada pelo estado fascista. O grupo citado expôs na sua primeira mostra na Galeria del Millione (Milão, 1930). Os artistas do grupo citado também participaram do Grupo Círculo e Quadrado [Cercle et Carré] (Paris, 1929-1931) e do Arte Concreta Abstração-Criação [Art Concrete, Abstraction-Création] (Paris, 1932-1936). De volta a Buenos Aires obras de Spilimbergo participaram da mostra da A.A.A - Associação dos Amigos da Arte (1928); depois o artista organizou mostra coletiva da qual participaram vários pintores que Spilimbergo conheceu em Paris, entre outros das vanguardas argentinas como Antonio Berni (1905-1981) e Héctor Basaldúa (1895-1976), entre outros, exposição que ocorreu no Salão Witcomb (Buenos Aires, 1930). Spilimbergo recebeu o 1º Prêmio de Pintura, no Salão Nacional, no ano em que, juntamente com os esultores Antonio Silvestre Sibellino (1891-1960) e Luis Facini (1889-1973) o artista fundou o Sindicato dos Artistas (Buenos Aires, 1933). Spilimbergo integrou a equipe do muralista mexicano David Alfaro Siqueiros (1896-1974), que pintou mural na residência do diretor do jornal Crítica, Natálio Botana. Obras do artista participaram da Exposição Universal (Paris, 1937), juntamente com pinturas de Raquel Forner (1902-1988) e do escultor Alfredo Bigatti (1898-1964), entre outros artistas argentinos. Spilimbergo decorou, juntamente com A. Berni, o Pavilhão Argentino da mostra realizada em Nova York (1939). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: CHIARELLI, T. O Tempo em Suspensão: Presença/ Ressonâncias da Pintura Metafísica e do Novecento Italiano na Arte de Argentina, Brasil e Uruguai. In Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, p. 09. GINANNESCHI, E. O Enigma de uma Viagem na Arte do Século XX. In Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, pp. 18-20. WECHSLER, D. De uma estática do Silêncio a uma Silenciosa Declamação. Encontros e Apropriações de uma Tradição nas Metrópolis do Rio da Prata. In Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, p. 13. http://www.biografiasyvidas.com/biografia/b/basaldua.htm