domingo, 22 de novembro de 2015

1929-CICI - CONGRESSO INTERNACIONAL DO CINEMA INDEPENDENTE (La Sarraz, Suíça).

1929-CICI - CONGRESSO INTERNACIONAL DO CINEMA INDEPENDENTE (La Sarraz, Suíça). O CICI/ Congresso Internacional do Cinema Independente foi organizado pelo francês Robert Aron (1898-1975), na época secretário da NRF/ Nouvelle Révue Française [Nova Revista Francesa], e diretor da Révue du Cinéma [Revista de Cinema], de Jean-George Auriol (Jean-Georges Huyet, 1907-1950). Foram homenageados no CICI os escritores vanguardistas André Gide (André Paul Guillaume Gide, 1869-1922) e o dramaturgo, poeta e romancista siciliano Luigi Pirandello (1867-1936). O objetivo principal do CICI/ Congresso Internacional do Cinema Independente foi criar cooperativa de produção e organizar a distribuição dos filmes do cinema independente europeu, buscando sua divulgação a nível mundial. Hans Richter (1888-1976) foi um dos organizadores, como anteriormente do Congresso FIFO/ Filme e Fotografia [Film und Foto] (v.) e novamente convidou Sergei Eisenstein (Sergey Mikhailovich Eisenstein, 1898-1948) para proferir palestra no evento, o que realmente ocorreu; compareceram vários cineastas europeus independentes, entre outros o Futurista Enrico Prampolini (1894-1956).

1918-1932 ESCOLA ITALIANA SINFÔNICA (1918-1932).

1918-1932 ESCOLA ITALIANA SINFÔNICA (1918-1932). O músico Ottorino Respighi se expressou na música como poeta lírico: ele pertenceu à nova geração da Escola Sinfônica, da qual fizeram parte Alfredo Casella, Hildebrando Pizzetti (1880-1968); e Gian Francesco Malipiero (n. 1882), que durante muitos anos dirigiu o Conservatório de Veneza. Esta ala vanguardista renunciou aos excessos até então praticados pelo dito, Bel canto italiano; Respighi participou do movimento de rebeldia contra o Neo-romanticismo de origem germânica, representado principalmente pelas óperas de Richard Wagner. Respighi tornou-se conhecido como regente, pois ele praticou certo brio orquestral, dedicou-se à recobrar a tradição italiana com músicas compostas para alaúde (1918; 1923; 1932).

terça-feira, 27 de outubro de 2015

BIOGRAFIA: BRECHERET, Victor; Vittorio Brecheret (1894-1955).

BIOGRAFIA: BRECHERET, Victor; Vittorio Brecheret (1894-1955). Brecheret nasceu em Farnese de Castro, província de Viterbo, na Itália e morreu em São Paulo; ele veio para o Brasil com menos de dez anos de idade. Durante muitos anos o futuro artista ocultou sua nacionalidade italiana, por ter conseguido documentação brasileira, adotando o nome de Victor Brecheret. Seu tio, Enrique Nanni, também italiano e dedicado à arte da fundição, originário da mesma região de Viterbo, incentivou o futuro artista, que estudou no Liceu de Artes e Ofícios (São Paulo), e voltou a estudar na Itália (1913), aluno do escultor Arturo Dazzi (1881-1966). Brecheret expôs no Salão dos Escultores Amadores (Roma, 1918). O artista voltou ao Brasil (1919), passando a trabalhar na dependência do Palácio das Indústrias; sua familia tornou-se fabricante de sapatos (São Paulo). Brecheret expôs sua maquete do Monumento ás Bandeiras, na Casa Byington (São Paulo, julho, 1920), obtendo crítica favorável. No ano seguinte o artista expôs no mesmo local sua escultura Eva, que fora apresentada em sua mostra italiana; a prefeitura de São Paulo adquiriu a obra do artista. Brecheret foi descoberto pelo futuro grupo dos modernistas (1920), do qual participaram Oswald de Andrade, Emiliano Di Cavalcanti, Menotti del Picchia e Helios Selinger, tornando-se um dos inspiradores do movimento. O artista foi premiado com o Pensionato do Governo do Estado de São Paulo, que permitiu-lhe estudar cinco anos na Europa. Brecheret partiu para Paris devido ao prêmio, deixando com os organizadores da Semana de 22 as obras que participaram, inclusive seu polêmico Cristo com trançinhas, que depois Mário de Andrade (1880-1945) adquiriu para sua coleção, hoje no acervo do IEB - Instituto de Estudos Brasileiros, na USP. Brecheret conheceu em Paris a obra do romeno Constantin Brancusi (1876-1957), que o influenciou; ele participou da sala intitulada Templo da Minha Raça, no Salão de Outono (Paris, 1923). O Museu Jeu de Paume adquiriu grupo esculpido em granito de Brecheret, condecorado pelo governo francês com a Legião de Honra. Brecheret regressou definitivamente ao Brasil (1937); suas esculturas participaram dos Salões de Maio em São Paulo, do I (1937); do II (1938) e do III (1939). Somente então o artista iniciou a execução de seu projeto do Monumento às Bandeiras, inaugurado, não sem grande polêmica, no IV Centenário da Cidade de São Paulo (1954). Brecheret participou da I Exposição da SPAM - Sociedade Pró-Arte Moderna (São Paulo 1933); recebeu o prêmio de melhor escultor nacional na I Bienal Internacional de São Paulo, no Museu de Arte Moderna (São Paulo, 1951). O artista foi homenageado com sala especial na IV Bienal de São Paulo (1957). As esculturas de Brecheret foram incluídas na mostra Arte Moderna no Brasil, itinerante por Buenos Aires e Rosário, Santiago e Lima (Argentina, Chile e Peru, 1957); a sua importante retrospectiva ocorreu no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (1969). As obras de Brecheret encontram-se nos mais importantes museus brasileiros, como o Museu de Arte Assis Chateaubriand e no MAC - USP, onde estão suas Três Graças (c. 1930, terracota, 106 cm x 42 cm x 50 cm); Mãe Índia (c. 1948, terracota, 43,5 cm x 12,2 cm x 14 cm); Luta de índios Galápagos (1951, terracota, 85 cm x 185 cm x 31 cm); e Índio Suassapara (1951, bronze, 79,5 cm x 101,8 cm x 47,6 cm), reproduzida (Grove, 2000). O artista possui obras em diversas coleções particulares e seu belíssimo Monumento ás Bandeiras, talhado à mão em granito cinza, tornou-se marco na paisagem paulista, situado na entrada do Parque do Ibirapuera, um dos locais privilegiados e agradáveis da cidade de São Paulo. A belíssima escultura de Brecheret, em mármore bege leitoso italiano, Don Cósimo (72,5 cm x 35 cm x 14 cm) foi apresentada na mostra da Coleção Fadel, no CCBB (Rio de Janeiro, 2002). AMARAL, A., op. cit., p. 227 BARBOSA, (1993), p. 64. TURNER & GROVE, (2000), p. 129.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

1867-1872 GRUPO DOS MANCHISTAS OU GRUPO (FLORENTINO) DOS PINTORES DE MANCHAS [MACCHIAIOLLI] [Macchia = mancha] (Florença, Itália),

1867-1872 GRUPO DOS MANCHISTAS OU GRUPO (FLORENTINO) DOS PINTORES DE MANCHAS [MACCHIAIOLLI] [Macchia = mancha] (Florença, Itália), Destaques; FATTORI, Giovanni e Silvestro LEGA. Na segunda metade do século XIX, o Grupo dos Pintores de Manchas [Macchiaiolli], foi o mais importante da nascente vanguarda italiana. Participaram desse grupo os pintores que desejavam se libertar do Academicismo, buscando novas maneiras de se expressar na arte. No início das atividades do Grupo dos Manchistas, o significado da mancha [macchia] nas suas pinturas marcava o retorno ao Realismo. O movimento do Grupo dos Pintores de Manchas se desenvolveu com a dita, Escola Pergentina [Scuola Pergentina](v.) quando os artistas amadureceram o novo estilo e alcançaram novo modo de se expressarerm (c. 1862-1867). Os Pintores de Manchas tinham origens diversas, vieram de diversas regiões do país: eles costumavam se reunir no Caffé Michelangelo (Florença). Telemaco Signorini (1835-1901) escreveu e publicou a história do movimento no livro Caricaturistas e Caracturizados do Café Michelangelo (1867). O Grupo manchista foi influenciado pela pintura do francês Edgar Degas, que passou quatro anos na Itália, quando viveu prolongado período com sua tia, a Condessa Laura Belleli, residente em Florença; e com seu pai, residente em Nápoles. Degas conheceu, influenciou e foi influenciado por vários artistas desse grupo das vanguardas italianas, cuja pintura foi a mais próxima da estética do Impressionismo na França. Entre os artistas plásticos que a crítica de arte italiana incluiu na categoria manchista se encontram os nomes como do pintor e escultor Adriano Cecioni (1836-1886), que, juntamente com Giovanni Costa ( , Serafino de Tivoli (1826-1892) e Telemaco Signorini (1835-1901), passou temporada em Paris onde recebeu a influencia direta de artistas franceses. Quando os artistas do Grupo dos Pintores de Manchas visitaram Paris, entraram em contacto com as pinturas do Grupo da Escola de Barbizon [École de Barbizon] (v.), destacadas na Exposição Universal (1855). Os artistas conheceram as obras e teorias do Realista (Verista) Gustave Courbet, que montou o dito, Pavilhão Realista do lado de fora dessa mostra, quando distribuiu o texto que ele escreveu, de grande repercussão entre os artistas europeus. No grupo dos Manchistas Lega foi o pintor mais rigoroso; outros, como Cecioni e Signorini, foram mais reflexivos, críticos, teóricos e propagandistas do movimento. A pintura de Signorini foi analítica; diferente de Lega o artista pintava sem ultrapassar o real na sua arte, apresentando nas obras sentido construtivo, enérgico. Os quadros mais conhecidos de Signorini foram A Sala das Loucas, A Penitenciária de Portoferraio, além da pintura intimista Toilete Matinal, lembrando a temática dos Impressionistas franceses. Signorini, depois que se libertou do Academicismo, passou a freqüentar o Caffé di Via Larga (Veneza), onde ele contatou artistas toscanos e venezianos que o influenciaram. Entre os mais importantes participantes do Grupo dos Pintores de Manchas [Macchiaiolli], os napolitanos Savério Altamura (1822-1897), Domenico Morelli (1826-1901), Giuseppe Polizzi e o toscano Serafino de Tivoli Giovanni Costa . Entre os pintores mais destacados Giuseppe Abbati (1836-1868) e Giovanni Fattori (1821-1908): entre os mais importantes artistas associados Vito D'Ancona , Giovanni Boldini (1842-1931), Odoardo Borrani , Giovanni Bortolenna , Vicenzo Cabianca , Silvestro Lega e Rafaello Sernesi ( (v. o Grupo (Lombardo) do Impressionismo Italiano (Lombardia.c. 1874-1885); v. o Grupo (Milanês) do Impressionismo Italiano ou Grupo (Milanês) do Oitocento, ou o Grupo da Scapigliatura Milanesi (Milão, c. 1848-1898); v. o Grupo (Napolitano) do Impressionismo Italiano ou Grupo (Italiano) da Escola Napolitana, ou da Escola de Resina ou da República de Portici (Portici, na região próxima a Nápoles, Itália, c. 1864-); v. o Grupo (Toscano) do Impressionismo Italiano ou Grupo (Italiano) da Escola Toscana, ou da Escola Pergentina ou da Stanze dei Risorti (Pergentina, região Toscana, próxima a Veneza, norte da Itália, c. 1862-); v. o Grupo (Napolitano) do Impressionismo Italiano ou Grupo (Italiano) do Impressionismo da Escola de Paisagem ou da Escola de Staggia (Staggia, cidade da Província de Siena ao norte da Itália, c. 1854-); ALBINI, C. Les Arts Plastiques en Italie, de 1860 a 1943. Traduction de Maria Brandon-Albini. Paris: Ed. Entente, 1943, pp. 31-34,53-66. DINO, P.; BORGIOTTI, M. (Introd.) Movimenti Pittorici Italiani dell' Ottocento. Milano: Alfieri & Lacroix, 1966, pp. 05-15.

domingo, 18 de outubro de 2015

1854-1874 PANORAMA DA ESCOLA (ITALIANA) DE PAISAGEM OU ESCOLA DE STAGGIA [SCUOLA DI PAESAGIO OU SCUOLA DI STAGGIA] (Staggia, cidade da Província de Siena ao norte da Itália).

1854-1874 PANORAMA DA ESCOLA (ITALIANA) DE PAISAGEM OU ESCOLA DE STAGGIA [SCUOLA DI PAESAGIO OU SCUOLA DI STAGGIA] (Staggia, cidade da Província de Siena ao norte da Itália). Destaques: TIVOLI, Serafino e Francesco Saverio Altamura. O grupo se formou em torno de Serafino de Tivoli (1826-1892), pintor de Livorna que chegou a Florença juntamente com Francesco Saverio Altamura (1822-1918), vindo de Nápoles. Altamura tinha adquirido com Gabriele Smargiassi (1798-1937), a experiência da pintura de paisagem. Nessa fase, muitos dos artistas italianos convergiram para Florença, para escapar do ambiente pesado e persecutório da Casa dos Bourbon, que reinava na região sul da Itália. Depois da Restauração, a Casa de Lorena permitiu um clima de maior liberdade artística, na época em que os artistas se transferiram para Florença e Veneza (c. 1850). O grupo dos artistas italianos se reunia no Café Michelangelo, quando debatia os problemas da arte de seu tempo. Domenico Morelli (1823-1901), outro napolitano que foi viver em Florença, e que, juntamente com Altamura e seu colega napolitano, Bernardo Celentano (1835-1863), se tornaram o maior sucesso da 1ª Exposição Italiana (Florença, 1861). O grupo dos paisagistas de Staggia (1854-) foi impulsionado por Serafino de Tivoli, que arrastou seus companheiros para viagem a Paris, ocasião em que eles visitaram a Exposição Universal (1855) e, o dito, Pavilhão Realista de Gustave Courbet (Jean-Desiré-Gustave Courbet, 1819-1877). As pinturas do artista francês, inscritas para participarem oficialmente da exposição, foram recusadas pelo comitê de seleção. Courbet organizou seu estande debaixo de muitas críticas do lado de fora da mostra, local em que o artista apresentou vários de seus quadros recusados nos sucessivos salões oficiais de arte. Para o catálogo dessa mostra, o artista escreveu seu conhecido texto Arte Viva [Art Vivant). Os paisagistas italianos da Escola de Staggia foram influenciados pela arte e teorias desse mestre do Realismo nas vanguardas francesas. REFERÊNCIAS SELECIONADAS: Albini, C. (1943). Les Arts Plastiques en Italie, de 1860 a 1943. Paris: Éditions Entente, pp. 31-34, 53-66. Dino, P. (1966). Movimenti Pittorici Italiani dell' Ottocento. Milano: Alfieri & Lacroix, pp. 05-15. Grada, R. (19xx). Fattori. Pinacoteca de los genios. Buenos Aires: Editorial Codex. Saverio Altamura. Retrieved from: http://www.treccani.it/enciclopedia/francesco-saverio-altamura_(Dizionario_Biografico)/ Wikipedia, the free encyclopedia. Bernardo Celentano. Retrieved from: https://it.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Celentano Wikipedia, the free encyclopedia. Domenico Morelli. Retrieved from: https://en.wikipedia.org/wiki/Domenico_Morelli

1848-1899 PANORAMA DO OITOCENTO ITALIANO [OTTOCENTO] (Itália).

1848-1899 PANORAMA DO OITOCENTO ITALIANO [OTTOCENTO] (Itália). A estética do Grupo (Francês) do Impressionismo foi a mais próxima da desses artistas, que surgiram anteriormente em vários grupos por toda a Itália. No grupo milanês se destacaram as obras de Le Piccio (Giovanni Carnevali, 1806-1873), Telêmaco Signorini (1835-1901), posteriormente destacado no Grupo dos Pintores de Manchas [Macchiaioli]; Mosè Bianchi (1840-1904), principal expoente do Grupo (Lombardo) do Impressionismo Italiano (v.); e Giovachino Toma (1836-1891), do Grupo (Pergentino) do Impressionismo Italiano [Scuola Pergentina] (v.). Além desses artistas citados participaram do Grupo (Milanês) do Oitocento o escultor Giuseppe Grandi (1843-1894), Gaetano Previatti (1852-1920), Daniele Ranzoni (1843-1889), e o artista mais influente do grupo, Tranquillo Cremona (1837-1878). As pinturas de Mosè Bianchi, Gaetano Previatti e Giovanni Segantini foram influenciadas pelo estilo do Impressionismo: ele foi amigo do escultor Giuseppe Grandi e, como ele, pesquisou modelos sensíveis, que poderíamos chamar de Impressionistas, visíveis nos seus croquis, maquetes e retratos. O artista esculpiu monumentos, entre os quais o mais importante é o consagrado Cinco Dias (Milão). A pintura de Tranquilo Cremona influenciou a pintura de Mosè Bianchi e Gaetano Previatti. O artista do Grupo do Oitocento italiano que ficou mais conhecido foi Giovanni Segantini, que, nas suas pesquisas inovadoras, partiu da temática do quadro histórico. Segantini se destacou devido à riqueza pictórica de suas obras: foi ele quem iniciou o Divisionismo da pincelada na arte italiana. As pinturas de Segantini apresentavam cromatismo denso e rico, que levou suas obras a serem consideradas exemplares no Simbolismo. No último período de sua vida a pintura de Segantini ficou mais próxima da estética do Grupo da Escola de Barbizon [École de Barbizon] (Barbizon, França, c. 1855-1875): ele foi influenciado pela obra de seu maior expoente, J-F. Millet. Uma pintura de Segantini se encontra reproduzida (Hulten et al., 1986). O pintor do Oitocento italiano Silvestro Lega (1826-1895), participou do movimento: a pintura dele se aproximou lentamente do estilo dos Pintores de Manchas [Macchiaiolli] e marcou o período mais importante na fase final de sua obra (1862-1880). Declarou ALBINI (1943) que, em 1875, dez anos depois de seu quadro calmo e idílico As Noites campesinas, a vida serena de Lega se transformou em dramática. E foi assim, no coração dos desastres mais graves, que ele descobriu a expressão mais vigorosa de sua arte. Ninguém na Itália tinha ainda sentido que, nessa escola, havia o germe da revolução. Ninguém ainda levara a técnica aos seus derradeiros limites, até sentirem Lega, porque era violento, porque a vida o havia exasperado (Lionello Venturi in Pretesti di Critica. Apud Albini,1943). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: Albini, C. (1943). Les Arts Plastiques en Italie, de 1860 a 1943. Paris: Éditions Entente, pp. 31-34, 53-66. Dino, P. (1966). Movimenti Pittorici Italiani dell' Ottocento. Milano: Alfieri & Lacroix, pp. 05-15.

sábado, 17 de outubro de 2015

CESCHIATTI, Alfredo (1918-1989).

CESCHIATTI, Alfredo (1918-1989). O escultor brasileiro de origem italiana nasceu em Belo Horizonte (MG) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ). Ceschiatti viajou para a Europa e, na volta, tornou-se aluno de Correia Lima na Escola Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1938). O artista foi convidado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para esculpir o baixo-relevo da Igreja da Pampulha (Belo Horizonte), com o qual Ceschiatti conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro (1945). O artista realizou cursos na Europa e, na volta, exposição individual no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB, 1948). Ceschiatti ficou conhecido pelas grandes esculturas que ele realizou para os projetos de Oscar Niemeyer (1907-2012) como As Banhistas, instalada no lago em frente ao Palácio da Alvorada; e A Justiça, obra na frente do Palácio da Justiça na Praça dos Três Poderes (Brasília). Outra obra conhecida muito visível em São Paulo é sua grande escultura na Estação Sé do metrô paulista. As esculturas Eva (1965, bronze, 147 cm x 47 cm x 34 cm) e Duas Amigas (1967, bronze, 255 cm x 127 cm x 58 cm), pertencem ao acervo do Palácio Itamaraty (Brasília - Rio de Janeiro). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: PALÁCIO ITAMARATY BRASÍLIA: Brasília. Rio de Janeiro. São Paulo: Banco Safra, 2002, pp. 148-151.