segunda-feira, 18 de novembro de 2013

BIOGRAFIA: CAMPIGLI, Mássimo (1895-1971).

 


 


BIOGRAFIA: CAMPIGLI, Massimo (1895-1971).

 
 


O artista italiano nasceu em Florença (Itália) e morreu em Saint Tropez (França). Campigli viveu em Milão (1907-) e se associou aos círculos vanguardistas que se formaram em torno da revista Litteratura. Na década de 1920, Campigli pintou suas primeiras obras com influência do Grupo (Fancês) do Espírito Novo [L'Esprit Nouveau], liderado por Le Corbusier (1887-1965) e Amedée Ozenfant (1886-1966); e do Cubismo de Pablo Picasso (1881-1972) e Fernand Léger (1881-1955). Logo depois a obra de Campigli foi influenciada pela arte etrusca das estátuas que ele descobriu na Vila Giulia (Roma). O artista modificou suas obras e passou a pintar composições assimétricas, dominadas por mulheres ocupadas nas suas tarefas cotidianas, que adquiriram acabamento rudimentar, primitivo e texturizado, nas obras inspiradas nos antigos Afrescos italianos.

 
 

Campigli se associou ao grupo dos artistas, cenógrafos, escritores e poetas Futuristas; ele participou da performance realizada no Teatro dos Independentes Experimentais [Teatro degli Independenti Sperimentali], de Anton Giulio Bragaglia (Milão, 1921-). Participaram dessa ação performática Filippo De Pisis (1896-1956), Ubaldo Oppi (1889-1942), Enrico Prampolini (1894-1956), Ottone Rosai (1895-1957), Carlo Sócrate (1889-1967) e Sciltian (1900-1985): a música da performance foi Ao Modo do Tango, do compositor Futurista Alfredo Casella (1883-1947).


 
Campigli participou do Grupo do Novecento Italiano (v.). Pinturas de Campigli participaram da exposição Novecento Sudamericano, Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil, Uruguai, realizada com a curadoria de Tadeu Chiarelli na Pinacoteca do Estado de São Paulo (31 ago. – 05 out., 2003). Na valiosa coleção de livros raros do mecenas Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), Ciccillo, fundador da Bienal de São Paulo, se encontrava a edição exclusiva dos poemas de Verlaine ilustrados com gravuras originais de Massimo Campigli, autografadas pelo autor, raríssima edição doada por Ciccillo Matarazzo e incorporada à biblioteca da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA/USP), entre outros livros e catálogos de exposições raros. A parte do acervo de Ciccillo doada a seu amigo e advogado Benedito José Soares de Mello Patti (1924-2013), conselheiro vitalício da Bienal de São Paulo, foi vendida por seus herdeiros ao empresário cearense Airton Queiroz e os seus 2.949 volumes ocuparão grande parte das novas dependências da Fundação Edson Queiroz na Universidade de Fortaleza. Há entre as raridades livros com gravuras originais de Campigli, artista muito apreciado por Ciccillo Matarazzo que adquiriu muitas obras dele doadas ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP).


 
 
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:

 
 
ARTIGO. GONÇALVES FILHO. A. Coleção do Mecenas. Patrimônio Mercado. São Paulo: O Estado de São Paulo, Caderno 2, C9, sábado, 16 de nov., 2013.



CATÁLOGO GERAL. II Bienal do Museu de Arte Moderna. São Paulo: EDIAM, 1a ed., dez., 1953, pp. 225-226


 
DICIONÁRIO. BREUILLE, J-P. Dictionnaire de la peinture et de sculpture : l'art du XXe siècle. Sous la direction de Jean-PhilippeBreuille. Paris: Lib, Larousse, 1991. 777p.: il., retrs., p. 110 (Dictionnaires specialisés).

 

DICIONÁRIO. DUROZOI, G. Dictionaire de l'art moderne et contemporain. Sous la direction de Gérard Durozoi. Paris: Fernand Hazam, 1992. 676p.: Il, pp. 425-426.



ENSAIO. CHIARELLI, T. O Tempo em Suspensão: Presença/ Ressonâncias da Pintura Metafísica e do Novecento Italiano na Arte de Argentina, Brasil e Uruguai. Apud CATÁLOGO. Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, pp.07-12.



ENSAIO. GINANNESCHI, E. O enigma de uma viagem na arte do século XX. Apud CATÁLOGO. Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, pp. 18-20.



ENSAIO. WECHSLER, D. De uma Estática do Silêncio a uma Silenciosa Declamação: Encontros e apropriações de uma Tradição nas Metrópolis do Rio da Prata. Apud CATÁLOGO. Novecento Sudamericano. Relações Artísticas entre Itália, Argentina, Brasil e Uruguai. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2003, pp. 13-16.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

BIOGRAFIA: MILLOSS, Aurélio (1906-1988).

 

MILLOSS, Aurélio (1906-1988). Dançarino e coreógrafo húngaro relacionado ao músico Futurista Alfredo Casella e ao Brasil.



O dançarino e coreógrafo húngaro, que, logo em meados da década de 1950 viveu e trabalhou em São Paulo, nasceu em Ozora (Banato), região que na época pertencia à Hungria, mas que, mais tarde, passou a fazer parte da República Tcheca (1919-). Milloss nasceu no seio de família nobre; ele estudou com N. Guerra, E. Poliakova e O. Préobrajenska e foi aluno de Hertha Feist (Berlim); ela, por sua vez, foi aluna de Rudolf von Laban.
 
 


Milloss foi também aluno de Enrico Cecchetti, com quem aprendeu técnicas clássicas (1927-1928); por sua vez, ele e Madame Cecchetti foram professores de bailarinos renomados internacionalmente como Alicia Markova (Alicia Marks), estrela dos Balés Russos de Sergei Diaghilev, onde Cecchetti dançou. A fotografia do casal Cecchetti idoso, junto com suas alunas inclusive a adolescente Markova (Monte Carlo, 1925), se encontra publicada (SHEAD, 1989).
 
Milloss obteve o diploma de bailarino e coreógrafo no Instituto von Laban (Berlim); na cidade ele estreou no seu primeiro recital importante, realizado no principal reduto das vanguardas européias, a Galeria da Tempestade [Der Sturm] (23 março, 1928). O dançarino foi solista do corpo de baile do Teatro da Ópera Estatal (Berlim, 1928-1932), enquanto estudava as técnicas clássicas com V. Gsovsky. Nesse período Milloss tornou-se bailarino e coreógrafo assistente de teatros em várias localidades como Hagen, Dulsburg, Hamborn (Bochum); ele realizou sua primeira coreografia para a companhia do H. M. S. Royal Ballet Oak (Breslau, Alemanha, 1932). Durante duas temporadas seguidas Milloss tornou-se, além de bailarino, Maître de Ballet em Augsburg (1932-1934). Milloss começou a criar coreografias para balés repetindo os programas que estrearam inicialmente nos Balés Russos (Paris, 1909-1929) de S. P. Diaghilev, a mais importante companhia de dança européia, que encerrou as atividades com a morte do empresário (Veneza, 1929). Milloss criou sua própria versão coreográfica para Petruschka, balé com música de Igor Stravinsky que estreou com cenários e figurinos de Alexandre Benois, coreografia de Michel Fokine, tendo como principal

bailarinoVaslav Nijinsky. Na noite de estréia desse espetáculo dos Balés Russos, Tamara Kasarvina dançou no papel principal da Bailarina; Alexandre Orlov dançou como o Mouro que matou o apaixonado Petruchska, e Enrico Cecchetti, aos sessenta anos de idade, fez o papel do Mágico. O espetáculo alcançou grande sucesso quando estreou com Balés Russos no Théâtre du Chatêlet (Paris, 13 junho, 1911). A fotografia de Nijinsky vestido com os costumes de Petruschka posando ao lado de Igor Stravinsky se encontra reproduzida (SHEAD, 1989). Este balé viajou com a Companhia Teatral S. P. Diaghilev e foi apresentado com V. Nijinsky e seus principais bailarinos na turnê norte-americana do grupo (1916). A versão coreográfica de Milloss estreou bem depois (Budapeste, 1933).
  
 


Durante duas temporadas Milloss tornou-se, além de bailarino e diretor de balé, o principal coreógrafo do Teatro da Ópera de Dusseldorf (1934-1935); mas a ascensão do nazismo na Alemanha obrigou-o a fugir do país. Milloss tornou-se coreógrafo-assistente de A. Németh no Teatro Nacional e iniciou sua Escola de Dança (Budapeste, Hungria). Foi nessa ocasião que o coreógrafo conheceu o mais famoso músico húngaro, Béla Bártok, incluído entre os mais conhecidos músicos eruditos do século XX. Na época Bártok compôs a música para o balé O Mandarim Maravilhoso, para o qual Milloss começou a preparar a coreografia (1936-1938). O coreógrafo e bailarino apresentou-se na primeira encenação desse balé dançando o solo e fazendo par com Lya Karina (Budapeste, 1938). Quando os nazistas alcançaram a Hungria a Itália tornou-se pátria de adoção do bailarino e coreógrafo Milloss, que, durante sete temporadas tornou-se diretor de balé, principal coreógrafo e primeiro bailarino do Teatro Real da Ópera (Roma). Na época foram apresentados dois balés coreografados por ele: A Sagração da Primavera (1941), espetáculo montado inicialmente para os Balés Russos de S. P. Diaghilev, apresentado com música de Igor Stravinsky (Paris, 1913). O segundo balé foi criação coreográfica do bailarino Milloss para O Mandarim Maravilhoso, que estreou em Budapeste e foi apresentado em Milão (1942). Milloss tornou-se bailarino e coreógrafo do Teatro Scala (Milão, 1946-1947) e atuou como coreógrafo convidado de outras companhias européias de balé como os Ballets du Théâtre des Champs-Elysées (Paris), para o qual Milloss coreografou Orlando Furioso e Retrato de Don Quixote (Petrassi, 1947).
 
Milloss tornou-se bastante conhecido internacionalmente e foi convidado para criar a coreografia para diversos balés (Roma, Buenos Aires, Veneza, Estocolmo e Florença). Milloss coreografou Orpheus (Stravinsky); ele criou outra coreografia para Marsia (Dallapiccola), que estreou em Veneza (1948). O bailarino continuou sua brilhante carreira e estreou suas coreografias em Florença, Veneza, Roma e Milão; para o Ballet do Marquês de Cuevas Milloss realizou coreografia para Balada Sem Música (1951) e Mistérios [Mystères], ambos com músicas de seu amigo Béla Bártok (1951).
 
Foi o Conde Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), Ciccillo, fundador da Bienal de São Paulo, presidente da Comissão do IV Centenário de São Paulo quem convidou Milloss para vir ao Brasil e organizar a companhia dos Ballets do IV Centenário de São Paulo (1953-1954). A comissão paulista impôs ao coreógrafo uma única condição: ele teria que montar aqui pelo menos cinco balés com música, temas e artistas brasileiros. Milloss estruturou companhia completa de balé com sessenta bailarinos e colocou no palco dezesseis coreografias originais de sua autoria; depois ele criou mais uma, para A Ilha Eterna. Nessas obras, a inspiração do coreógrafo passeou por universo de temas que comportaram estilos brasileiros variados, durante os dois anos que ele permaneceu vivendo em São Paulo.
Milloss cumpriu seu compromisso e montou e encenou nos palcos brasileiros cinco obras com inspiração baseada nos temas nacionais: Uirapuru, balé com tema indígena, com música de Heitor Villa-Lobos e concepção cenográfica de floresta, cenários e figurinos de Clóvis Graciano; a Lenda do Amor Impossível, tema baseado na lenda popular da tradição oral brasileira, a Yara, com música produzida pelos próprios bailarinos, sons e ruídos inspirados nos sons indígenas das florestas brasileiras, argumento, cenários e figurinos de autoria de Emiliano Di Cavalcanti; Fantasia Brasileira, balé apoteótico de inspiração folclórica, no qual festas do povo entraram em cena com a música do Maestro João de Souza Lima e cenários e figurinos da artista plástica Noêmia Mourão; O Guarda-chuva, balé popular com ambientação folclórica, música do maestro Francisco Mignone, cenários e figurinos do pintor primitivo carioca Heitor dos Prazeres; Cangaceira, balé bastante polêmico, tema e danças de inspiração nordestina que, no entanto, incluíram cenas pouco usuais como os ditos, Defloramento e Tentação do Homem Santo. Esse balé foi apresentado em São Paulo com música do maestro Mozart Camargo Guarnieri e cenários e figurinos de Flávio de Carvalho. Millos montou no total dezessete coreografias, distribuídas em cinco programas preparados em dois anos de trabalho, desde o início do primeiro ano (1953) até o final do ano seguinte (1954). No entanto, o coreógrafo viu-se sem querer, no meio de verdadeira disputa política, pois o prefeito da cidade, Jânio Quadros, orquestrou o fracasso do projeto comandado pelas elites, pois não alocou recursos para o término da obra de reforma do Theatro Municipal de São Paulo. Assim sendo, o mais importante teatro da capital paulista não estava disponível para as festividades no importante momento da comemoração dos quatrocentos anos da fundação da cidade de São Paulo (1554-1954). Como todos os cenários tinham sido projetados para o palco desse teatro e o ano do IV Centenário estava terminando sem que o teatro ficasse pronto, a Comissão do IV Centenário viu-se presa no impasse e, na emergência, preparou palco especialmente adaptado na quadra de basquete do Ginásio do Pacaembu: tal empreitada custou verdadeira fortuna do dinheiro público, bem como todo o projeto dos Ballets do IV Centenário. Os próprios bailarinos criticavam o luxo excessivo e o desperdício dos recursos, incompatíveis com o bom senso. Para o palco completo improvisado com as coxias, transformado no espaço cênico dos Ballets do IV Centenário no espaço alternativo do Ginásio do Pacaembu, Milloss precisou inventar outro balé, A Ilha Eterna. Esse espetáculo foi apresentado unicamente nesse local: para o novo balé os cenários e figurinos foram de autoria de Aldo Calvo, ele que foi o principal responsável pelo trabalho do verdadeiro batalhão de técnicos envolvidos na realização de todos os projetos cenográficos dos Ballets do IV Centenário de São Paulo.

 
Para a confecção dos 600 luxuosos figurinos, foram importados da Europa tecidos finíssimos. Milloss trouxe para São Paulo a figurinista italiana Maria Ferrara, que comandou exército de costureiras no ateliê profissional de alta costura teatral, até então inédito na cidade. Parte do luxo ficou por conta dos manequins, encomendados nas medidas das principais bailarinas da companhia, que, deste modo, ficavam dispensadas das cansativas provas dos figurinos. O ateliê de costura trabalhou permanentemente na interpretação dos desenhos dos figurinistas: no entanto, alguns dos artistas plásticos transformados em figurinistas para os balés como Darcy Penteado e Noêmia Mourão, reclamaram da falta de fidelidade dos figurinos criados para os balés, extraídos de seus desenhos originais, pois alguns foram simplificados sem pedir licença aos seus idealizadores.
 
 


Para preparação do jovem corpo de baile Milloss trouxe da Itália a experiente bailarina Lia dell'Ara, que tinha se apresentado nos palcos europeus em alguns dos balés reencenados aqui com a nova coreografia. Miloss contou também com ajuda da bailarina brasileira Ady Addor, um dos principais membros do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A música foi executada pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo sob a regência do maestro italiano Nino Stinko, que todos os músicos brasileiros foram unânimes em elogiar. O maestro, cuja fotografia se encontra reproduzida no catálogo Fantasia Brasileira (1998), estreou em concerto quando a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo tocou músicas de Corelli, Beethoven, Mignone, Wagner, Haydn e Ibert, do húngaro Béla Bártok, do russo Igor Stravinsky, do italiano Alfredo Casella e do brasileiro Heitor Villa-Lobos e apresentou o primeiro andamento da música preparada para o balé Fantasia Brasileira, de autoria do maestro João de Souza Lima e as Variações para piano e orquestra sobre tema nordestino, de autoria de M. Camargo Guarnieri, que depois foi música para o balé Cangaceira, que estreou em São Paulo (17 de out., 1954). Durante os ensaios do corpo de baile os andamentos das músicas foram adaptados para a coreografia criativa de Milloss, respeitando integralmente as partituras originais; diariamente, os pianistas Luis Emerich, Nair Medeiros e Oleg Kusnekow tocavam nos ensaios das classes dos bailarinos dos Ballets do IV Centenário. 
 
 
Milloss foi competente diretor de companhia, que não se limitou apenas a treinar os bailarinos ensaiando as sequências de movimentos: no mesmo espírito que prevaleceu anteriormente nos Balés Russos, Milloss igualmente buscou o envolvimento total dos bailarinos com a música, os movimentos e a interpretação da coreografia, incorporando várias sugestões propostas pelos próprios envolvidos. O coreógrafo buscou total colaboração, permanente, de todos os que de alguma forma participaram da companhia e, assim sendo, Milloss conseguiu conquistar para os Ballets do IV Centenário de São Paulo, qualidade ímpar, até então nunca vista na dança nacional.
 
Osbalés estrearam no espaço improvisado do GPSP - Ginásio do Pacaembu (nov., 1954), ocasião em que foram apresentados três programas: A Ilha Eterna, somente apresentado na ocasião com música de J. S. Bach, cenários e figurinos de Aldo Calvo; o balé Fantasia Brasileira; e Deliciae populi [Delicia popular], com música de Alfredo Casella, cenários e figurinos de Tomás Santa Rosa, todos devidamente coreografados por A. Milloss. Os programas completos dos Ballets do IV Centenário de São Paulo estrearam com grande sucesso no TMRJ -Theatro Municipal do Rio de Janeiro; foram apresentados os espetáculos As Quatro Estações, com música de Giuseppe Verdi, coreografia de A. Milloss, cenários e figurinos de Irene Rutchi (15 e 21 de dez.,1954); Bolero, com música de Maurice Ravel, a dita, Alucinação Coreográfica de A. Milloss, cenários e trajes de Oswald de Andrade Filho (15 e 21 dez.); Cangaceira, dito, Retrato Coreográfico de Camargo Guarnieri, A. Milloss e Flávio de Carvalho, tema com oito variações da música de Camargo Guarnieri, coreografia de A. Milloss, cenários e trajes de Flávio de Carvalho (17 e 22 dez.); o balé Caprichos. Sarcasmos Tragicômicos de A. Milloss, música das Duas Pequenas Suites [Deux petites suites] de Igor Stravinsky, com coreografia de Milloss e cenários e trajes de Toti Scialoja (6, 25 e 26 junho, 1955); Deliciae Populi [Delícia Popular], dito, Concerto Mímico em Cinco Movimentos, de A. Milloss, sobre a Scarlattiana, de Alfredo Casella, com cenários e figurinos de Tomás Santa Rosa no GEP-SP (6-15 de nov.) e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (17, 22 de dez., 1954); Fantasia Brasileira, dito, Ballet Alegórico em Um Ato, de autoria de J. Souza Lima e A. Milloss, com música de Souza Lima, coreografia de Milloss, cenários e figurinos de Noêmia Mourão (GEP-SP, 6-15 nov.; no TM-RJ, nos dias 8, 18 e 23 dez., 1954); A Ilha Eterna, Imagem Coreográfica em Sete Danças de A. Milloss, com música da Suite n. 2 de Johann Sebastian Bach, coreografia de A. Milloss, cenários e figurinos de Aldo Calvo (GEP-SP, 6-15 nov., 1954); Indiscrições, Pequeno Espetáculo Coreográfico de Eduardo Anahory e A. Milloss, com música Divertimento [Divertissement] de Jacques Ibert, coreografia de Milloss, cenários e trajes do português Eduardo Anahory (TMRJ, 7-13 dez., 8, 18 e 23 dez., 1954); Lenda do Amor Impossível, Balé Mítico em Um Ato com argumento, cenários e trajes de E. Di Cavalcanti, coreografia e dito, Ambiente Sonoro de A. Milloss (TMRJ, 10 e 20 dez., 1954); Loteria Vienense, dito, Ballet Satírico em Dois Quadros com argumento e coreografia de A. Milloss, baseado em várias músicas de Johann Strauss instrumentadas com arranjos orquestrais de Cláudio Santoro, com cenografia e trajes de Aldo Calvo (TMRJ, 10 e 20 dez., 1954); No Vale da Inocência, Ballet Idílico Concertante de A. Milloss sobre a Música do Divertimento K. 131 de Wolfgang Amadeus Mozart, com coreografia de A. Milloss, cenários e trajes de Quirino da Silva (TMRJ, nos dias 10 e 20 dez, 1954); O Guarda-Chuva, Comédia Coreográfica em Um Ato com argumento de Oswald de Andrade Filho, música de Francisco Mignone, coreografia de A. Milloss, cenários e trajes de Heitor dos Prazeres (TMRJ, 15 e 21 dez., 1954); O Mandarim Maravilhoso, Ballet Dramático em Um Ato com argumento de Menybert Lengyel, música de Béla Bártok, coreografia de A. Milloss, cenários e trajes de Lasar Segall (TMRJ, 10, 20 e 23 dez., 1954); Passacaglia, balé baseado na música homônima de Johann Sebastian Bach instrumentada por Otorino Respighi, com cenários e figurinos de Cândido Portinari, encenado na dita, Semana da Marinha do Rio de Janeiro (SMRJ, 07-13 dez.; e no TMRJ, nos dias 8, 18 e 23 dez., 1954); o dito, Hino Coreográfico, criado especialmente por Milloss para a estréia dos Ballets do IV Centenário de São Paulo; Petruschka, Cenas Burlescas em Quadros de Igor Stravinsky e Alexandre Benois, versão coreográfica de A. Milloss com cenários e figurinos de Roberto Burle Marx (SMRJ, 7-13 dez., 1954); Sonata da Angústia, Ballet Mistério em Três Tempos de A. Milloss para ser executado simultaneamente com a Sonata Para Dois Pianos e Instrumentos de Percussão de B. Bártok, com coreografia de Milloss e cenários e trajes de Darcy Penteado (TMRJ, 17 e 22 dez., 1954); e Uirapuru, Poema Coreográfico em Um Ato, com argumento e música de Heitor Villa-Lobos, coreografia de Milloss, cenários e trajes de Clóvis Graciano.
 
Depois da temporada brasileira A. Milloss voltou à Europa, atuando principalmente na Itália, onde faleceu e onde se encontram seus arquivos. Posteriormente Patrizia Veroli publicou o livro Milloss, Um Mestre da Coreografia voltada para o Expressionismo e Classicismo [Milloss, un maestro delle coreografia tra expressionismo e classicità]. Corrado Cagli (1910-1976) realizou cenografia e figurinos para o balé Estri (Petrassi), que obteve grande sucesso no Festival de Spoletto (Itália, 1968) quando apresentado com a coreografia de Aurélio Milloss, artista que, no Brasil, marcou sua presença como o principal mentor dos ditos, Ballets do IV Centenário da Cidade de São Paulo (1953-1954).

REFERÊNCIAS SELECIONADAS:

DICIONÁRIO. DUROZOI, G. Dictionaire de l'art moderne et contemporain. Sous la direction de Gérard Durozoi. Paris: Fernand Hazam, 1992. 676p.: Il, p. 107.



 
DICIONÁRIO. SEUPHOR, M. Dictionaire de la peinture abstraite: precédé d´une histoire de la peinture. Paris: Fernand Hazam, 1957. 305p.: il., p. 142. 21.5 x 15 cm.
 
ENSAIO. AMARAL, G. Um Balé Antropofágico. Apud CATÁLOGO.Fantasia Brasileira. Antropofagia nas Artes Cênicas, São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo - XXIV Bienal de São Paulo. SESC - Belenzinho, 1998, pp. 10-25.
ENSAIO. BARBOSA, A. M. A cumplicidade com as artes. Apud CATÁLOGO.Fantasia Brasileira. Antropofagia nas Artes Cênicas, São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo - XXIV Bienal de São Paulo. SESC - Belenzinho, 1998, pp. 52-77.
 
 
ENSAIO. TONI, F. C. Música e Músicos do Balé do IV Centenário. Apud CATÁLOGO. Fantasia Brasileira: Antropofagia nas Artes Cênicas. São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo - XXIV Bienal de São Paulo, 1998, pp. 78-95.
 
ENSAIO. VALIM JÚNIOR, A. R. Ballet IV Centenário: Emoção e Técnica. Apud CATÁLOGO. Fantasia Brasileira. Antropofagia nas Artes Cênicas, São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo, XXIV Bienal de São Paulo, 1998, pp. 26-43.
 
SHEAD, R. Ballets Russes. Secaucus, New Jersey: Quarto Book, Wellfleet Press, 1989. 192p: il,.algumas color., pp. 37, 45-47, 138-139. 33 x 25 cm.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

BIOGRAFIA: CASELLA, Alfredo (1883-1947).

 
 
 


CASELLA, Alfredo (1883-1947).
 
 
 
O músico e compositor considerado modelo de músico e maestro Futurista nasceu em Turim (Itália). Casella foi viver em Paris, onde foi aluno de Diemer e Gabriel Fauré, no Conservatório de Paris (1908-), O músico se associou ao movimento musical das vanguardas francesas e foi influenciado pela obras de Claude Debussy, Darius Milhaud, Igor Stravinsky e Arnold Schoenberg, este precursor do dodecafonismo clássico. Schoenberg, que publicou seu Método de Composição com Sons Doces (1921), depois que tinha composto Pierrô Lunar [Pierrot Lunaire] (1912), obra que influenciou Casella no Adeus a Vida (1915), quando ele explorou acordes de som doce na sua composição. Casella ficou com a obra marcada pelos estudos aprofundados da música renascentista e barroca italiana, quando, seguindo os preceitos de retorno ao classissismo do movimento Futurista italiano, buscou grande parte de sua inspiração no rico passado da música instrumental do seu país.
         
Casella retornou definitivamente para a Itália (1915-), onde tornou-se professor da renomada Academia Santa Cecília (Roma). Casella compôs a música para a peça O Palhaço [I Pagliacci], apresentada no espetáculo Futurista do Balé Plástico [I balli plastici]. Fortunato Depero (1892-1960), criou os cenários mais fantásticos e animados mecânicamente para o dito, Balé Plástico [Balli Plastici]. A obra foi encenada por Gilberto Clavel, musicada por Alfredo Casella, com quatro programas: Palhaço [Pagliacci]; O Homem de Baffi [L'Uomo dai Baffi]; O Urso Azul [L'Orso Azzurro] e O Selvagem [I Selvaggi], encenados no Palácio Odescalchi (Florença, 15 abr., 1918). O balé estreou com cenários de Fortunato Depero e máquinas cenográficas, sem apresentar bailarinos. Casella foi o regente da orquestra para apresentação de sua versão de Pupazzetti (Opus 28), para piano, quarteto de cordas e moinho de vento. Casella compôs ainda outra música destinada a apresentação da performance Ao modo do Tango [A modo di Tango], que os Futuristas Mássimo Campigli, Gerardo De Pisis, Gerardo Dottori, Ubaldo Oppi, Enrico Prampolini, Ottone Rosai, Carlo Sócrate e Sciltian apresentaram no Teatro dos Independentes Experimentais, [Teatro degli Independenti Sperimentali], de Anton Giulio Bragaglia (Milão, 1921). No mesmo ano Casella compôs suas duas Peças Infantís para piano; foi ele quem compôs a música para a pantomima Futurista, A Hora do Fantoche [L'Ora del Fantocchio], de Luciano Folgore, pseudônimo do escritor e poeta Omero Vecchi (1888-1966), encenada no Teatro da Madeleine (Paris, 1927).
 
Casella tornou-se crítico musical, regente e professor de música; ele foi influente sobre as novas gerações de músicos italianos. Casella compôs duas óperas: A Dama Serpente [La Donna Serpente] e A Fábula de Orfeu [La Fávola d'Orfeo] (1932); ele compôs duas sinfonias, sendo a primeira As Noites de Maio; vários concertos, para violoncelo e violino; um concerto, para orgão e orquestra; a Missa Solene para a Paz, além de música de câmera, música para piano e canções. Na sua primeira fase na França, Casella compôs a música para o balé Le couvent sur l'eau (1912).
 

O músico italiano manteve amizade bastante próxima com o húngaro Aurélio Milloss e compôs a música para vários balés que o bailarino e coreógrafo apresentou primeiro na Europa, como Delicia Popular [Deliciae Populi]. Este balé foi inteiramente baseado na Commedia del' Arte [Comédia da Arte] italiana, como Polichinelo [Pulcinella] de Stravinski; a obra estreou em Roma, e itinerou a Estocolmo (1943). A coreografia de Miloss foi apresentada com cenografia e figurinos do pintor italiano Gino Severini (Paris, 1951). A música baseada na Scarlattiana Opus 44, de Alfredo Casella, composta para piano mas acompanhada por 32 instrumentos musicais, baseada no Divertimento sobre Música (1926), de Domenico Scarlatti. Anteriormente o coreógrafo Milloss apresentou este balé na América do Sul, obra com a qual estava bastante familizarizado (Buenos Aires, 1949); o mesmo balé foi apresentado com o Ballet do IV Centenário de São Paulo, no Rio de Janeiro e em Santos, com a cenografia e figurinos de Tomás Santa Rosa. Foi o Conde Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), Ciccillo, fundador da Bienal de São Paulo, presidente da Comissão do IV Centenário de São Paulo quem convidou A. Milloss para vir ao Brasil organizar o Ballet do IV Centenário (1953-1954). Milloss estruturou companhia completa de balé, treinou 60 bailarinos e colocou no palco 16 coreografias originais; ele depois criou mais uma, para o balé Ilha Eterna, apresentado uma única vez no Ginásio do Pacaembú [GPSP]. Os balés estrearam no espaço improvisado [GPSP] (nov., 1954), ocasião em que foram apresentados apenas três programas: A Ilha Eterna, Fantasia Brasileira e Deliciae populi [Delicia popular], com música de Alfredo Casella, com cenários e figurinos de Tomás Santa Rosa, sendo que todos os espetáculos foram coreografados por Milloss. A música de Casella de Deliciae Populi, foi primeiro apresentada com a regência do maestro italiano Nino Stinco e com a participação da pianista italiana Piera Brizzi, especialmente convidada na ocasião, no concerto realizado no Teatro Colombo (São Paulo, out., 1954).
 
 
Outras obras de Casella criadas para apresentações da coreografia de Milloss foram o balé O Quarto do Desenho [La camera dei disegni], grande inovação pois foi criado para crianças dançarem com a música sendo executada por orquestra de câmara. Outro balé com música de Casella foi A Rosa do Sonho [La rosa del sogno], baseado na peça musical de Arturo Paganini; e A Jarra [La Giara], baseado no texto de Luigi Pirandello. Casella publicou sua autobiografia (1941).



 
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:

 

CATÁLOGO. HULTEN, P. (ORG.); JUANPERE, J.A.; ASANO, T.; CACCIARI, M.; CALVESI, M.; CARAMEL, L; CAUMONT, J; CELANT, G; COHEN, E.; CORK, R.;CRISPOLTI, E.; FELICE, R; DE MARIA, L.; DI MILLIA, G.; FABRIS, A.; FAUCGEREAU, S.; GOUGH-COOPER, J.; GREGOTTI, V.; LEVIN, G.; LEWISON, J.; MAFFINA, F.; MENNA, F.; ÁCINI, P.; RONDOLINO, G; RUDENSTINE, A.; SALARIS, C.; SILK, G.; SMEJKAI, F.; STRADA, V.; VERDONE, M.; ZADORA, S. Futurism and Futurisms. New York:Solomon R. Guggenheim Museum, Abeville Publishers, 1986. 640p.: il, retrs., p. 293. 30 x 22 cm.
 
 
DICIONÁRIO.CHAMBERS. Biographical Dictionary. Casella, Alfredo. London: Melanie Parry - Chambers - Hanap, 1997, pp. 344-345


 
DICIONÁRIO. DUROZOI, G. Dictionaire de l'art moderne et contemporain. Sous la direction de Gérard Durozoi. Paris: Fernand Hazam, 1992. 676p.: il., p. 115.
 
 
DUFOURCQ, N. (org.); ALAIN, O.; ANDRAL, M.: BAINES, A.; BIRKNER, G.; BRIDGMAN, N.; Mme. de CHAMBURE; CHARNASSÉ, H.; CORBIN, S.; AZEVEDO, L. H. C. de; DESAUTELS, A.; DEVOTO, D.; DUFOURQ, N.; FERCHAULT, G.: GAGNEPAIN, B.; GAUTHIER, A.; GÉRARD, Y. HALBREICH, H.; HELFFER, M.; HODEIR, A.; ROSTILAV, M.; HOFMANN, Z.; MACHABEY, A.; MARCEL-DUBOIS, C.; MILLIOT, S.; MONICHON, P.; RAUGEL, F.; RICCI, J.; ROUBERT, F.; ROSTAND, C.; ROUGET, G.; SANVOISIN, M.; SARTORI, C. SHILOAH, A.; STRICKER, R.: TOURTE, R.; TRAN VAN KHÊ, A. V., VERLET, C. VERNILLAT, F.; WIRSTA, A.; ZENATTI, A. La Música: Los Hombres, Los Instrumentos, Las Obras. Barcelona: Planeta, 1976, pp. 140, 240. 
 
 
ENSAIO. BARBOSA, A. M. A Cumplicidade com as Artes. Apud CATÁLOGO. Fantasia Brasileira: Antropofagia nas Artes Cênicas. São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo - XXIV Bienal de São Paulo, 1998, p. 75.

ENSAIO. TONI, F. C. Música e Músicos do Balé do IV Centenário. Apud CATÁLOGO. Fantasia Brasileira: Antropofagia nas Artes Cênicas. São Paulo 1953-1955. São Paulo: SESC São Paulo - XXIV Bienal de São Paulo, 1998, p. 89.

sábado, 2 de novembro de 2013

FUTURISMO ITALIANO: LISTAGEM SELECIONADA E DATADA DOS PRINCIPAIS PARTICIPANTES (1909-1944).


 
 FUTURISMO ITALIANO: LISTAGEM SELECIONADA E DATADA DOS PRINCIPAIS PARTICIPANTES, 1909-1944.
 

 






FUTURISMO ITALIANO:  SENHORAS.
Mary Carbonaro; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista       
Mina Della Pergola; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista       
Fanny Dini; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista         
Thais Galitzky; atriz do cinema Futurista (1901-1998)
Maria Ginnani; escritora, poeta, editora da revista L’Italia Futurista (1918-1920)
Fulvia Giuliani; atriz, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista
Magamal, Eva Khun; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista
Benedetta, Benedetta Cappa Marinetti; pintora, aeropintora e escritora, autora de peças para o teatro Futurista (1897-1977)
Shara Marini; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista
Emma Marpilero; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista
Marisa Mori; pintora (1900-1985)
Errica Piubellini; escritora, poeta, colaboradorada revista L’Italia Futurista

 
Regina, Regina Bracchi, Mede Lomellina; escultora, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista (1894-1974)
Maria Ricotti; atriz, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista       

Enif Robert; atriz, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista

Rosa Rosá, Edith von Haynau; escritora, poeta, colaboradora da L’Italia Futurista (1884-1978)
Irma Valéria; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista        
 







FUTURISMO ITALIANO: PERFORMÁTICOS.

Rodolfo de Angelis, Rodolfo Tonino; dir. Teatral (1893-1964)
 
Giacomo Balla; pintor e professor dos Futuristas (1871-1958)
Anton Giulio Bragalia; fotógrafo, pintor, cenógrafo, diretor de cinema, inventor, designer e escritor (1890-1960)
Carlo Ludovico Bragaglia; ator, cineasta (1894-1998)
Paolo Buzzi; narrador, poeta, escritor e crítico de arte, coeditor de Poesia, escritor de Palavras em Liberdade, autor de peças para o teatro Futurista italiano(1874-1956)
Francesco Cangiullo; ílustrador, poeta, escritor de Palavras em Liberdade, criador com Ettore Petrolini da performance Radioscopia, drama e music hall (1918) (1884-1977)
Mássimo Campigli; pintor e performático (1895-1971)
Carlo Dalmazzo Carrà; pintor e performático (1881-1966)
Franco Casavola; pintor e performático (1891-1955)
Remo Chitti; cineasta, escritor, colaborador de Il Centauro, La Rivista, Saggi Critici, Testa di Ferro, L’Impero, Oggi e Domani, aliado ao Fascismo (c. 1919-) (1891-1971)
Fortunato Depero; pintor, designer, artista têxtil, escultor, escritor, autor de peças para o teatro Futurista italiano (1880-1954)
Filippo De Pisis Luigi Fillipo Tibertelli; pintor e performático participante da performance Ao Modo de Tango, música de Casella com Maria Ricotti, Ubaldo Oppi, Carlo Socrate e Gregório Sciltian, direção de Prampolini (1896-1956)
Antonio Fornari; cenógrafo do teatro Futurista 
Luciano Folgore, Omero Vecchi; poeta, escritor, autor de peças para o teatro Futurista como Três Momentos [Tre Momenti] (1927) (1888-1966)
Thais Galitzky; atriz, cinema Futurista (1901-1998)
Filippo Tomazo Marinetti, F. T. Marinetti; patrocinador e mentor do Futurismo, poeta e escritor, editor de Poesia, L’Italia Futurista, aliado ao Fascismo (c. 1919-) (1876-1944)
Armando Mazza; jornalista, escritor e performático, participante da Serata Futurista (14 fev., 1910) -
Dario Nicodemi; participante do teatro Futurista  
Ubaldo Oppi; pintor e performático, participante da performance Ao Modo de Tango, música de Casella com Maria Ricotti, colaborações de Carlo Socrate, Ubaldo Oppi, Filippo De Pisis e direção de Prampolini (1889-1942)
Aldo Palazzeschi, Aldo Giurlani; escritor (1885-1974)
Ettore Petrolini; ator, autor de peças, paródias e apresentações teatrais iconoclastas, produziu as ditas Sínteses para o teatro Futurista italiano, criador com Francesco Cangiullo da performance Radioscopia, drama e music hall (1918) (1896-1936)
Emilio Pettorutti; Argentino, filho de italianos, visitou mostras Futuristas (1913-) e tornou-se próximo do grupo da revista Lacerba, expôs em mostras individuais na Galeria Gonelli (Florença, 1916) e na Galeria Der Sturm (Berlim, 1923). Retornou à Argentina, para onde levou o Futurismo italiano (1924-) (1892-1970)
Enrico Prampolini; pintor, escultor, cenógrafo, diretor teatral e designer, inventor de máquinas cênicas e criador de cenografia para o cinema e teatro Futurista, aliado ao Fascismo (c. 1919-) (1894-1956)
Gaetano Previatti; pintor (1852-1920)
Giuseppe Prezzolini; escritor (1882-1982)
Maria Ricotti; atriz, participante da performance Ao Modo de Tango, música de Casella, com colaborações de Ubaldo Oppi, Carlo Socrate, Filippo De Pisis e Gregório Sciltian, direção de Prampolini -
Ottone Rosai; pintor (1895-1957)
Luigi Russolo; pintor, músico, concertista, compositor e inventor(1885-1947)
Mário Scaparo; escritor e performático  
Gregório Sciltian; pintor e performático, participante de Ao Modo de Tango, música de Casella com Maria Ricotti, com colaborações de Carlo Socrate, Ubaldo Oppi, Filippo De Pisis e direção de Prampolini (1900-1984)
Carlo Socrate; pintor e performático, participante de Ao Modo de Tango, música de Casella com Maria Ricotti, colaborações de Carlo Socrate, Ubaldo Oppi, Filippo De Pisis e direção de Prampolini (1889-1967)
Ardengo Sofficci (1879-1964)
Michel Vena, criador do Teatro Grotesco italiano. 
Antonio Valenti; cenógrafo do teatro Futurista.

 

 
MULTIMIDIÁTICOS/PINTORES/ESCRITORES.



Giacomo Balla; pintor e professor dos Futuristas (1871-1958)
Benedetta, Benedetta Cappa Marinetti; pintora e escritora, autora de peças para o teatro Futurista italiano (1897-1977)
Umberto Boccioni; pintor, escultor, fotógrafo e escritor
(1882-1916)
Aroldo Bonzagni; pintor (1887-1918)`
Tullio Alpinolo Bracci; pintor do grupo de Turim -
Irmãos Bragaglia:
Anton Giulio; fotógrafo, pintor, cenógrafo, diretor de cinema, inventor, designer e escritor (1890-1960)
 
Alberto Bragaglia, Alberto Visconti; pintor e escritor(1896-1984)
Carlo Ludovico Bragaglia; ator (1894-1998)
 
Anselmo Bucci; pintor (1887-1955)
 
Gino Cantarelli; pintor, colaborador de Azzurro com Julius Evola(1899-1950)
Carlo Dalmazzo Carrà; pintor e performático (1881-1966)
Pietro Consagra; pintor (1920-2005)
Primo Conti; pintor e escritor (1900-1988)
Tullio Crali; arquiteto, pintor da aeropintura, cenógrafo (1910-2000)
Tullio d´Albisola; Tullio Spartaco Mazzotti; pintor e ceramista(1899-1971)
Fortunato Depero; pintor, escultor, designer, artista têxtil e escritor, autor de peças para o teatro Futurista (1880-1954)
Filippo De Pisis (Luigi Fillipo Tibertelli, pintor e performático, 1896-1956)
 
Nicolay Diulgheroff; Russo, arquiteto e pintor (1901-1972)
 
Gerardo Dottori; pintor, escritor, poeta e crítico de arte (1884-1977)
 
Leonardo Dudreville; pintor (1885-1975)

Farfa (Vittorio Oswaldo Tommasini; pintor e escritor, 1881-1964)

Fillia, Luigi Colombo; pintor, escritor, fundador do Movimento Futurista de Turim, editor de Vetrina Futurista, La Città Nuova, Stile Futurista; publicou as monografias La Nuova Archittetura (1931), Il Futurismo (1932), Gli Ambienti della Nuova Archittetura, (1935); 1904-1936.

Luciano Folgore, Omero Vecchi; poeta, escritor, autor de peças para o teatro Futurista (1888-1966)

Achille Virgille Funi; pintor (1876-1944)

Gino Galli; pintor (1893-1954)

Alberto Magnelli; pintor (1888-1971)

Gian Emilio Malerba; pintor (1880-1926)

Filippo Tomazo Marinetti, F. T. Marinetti; patrocinador e mentor do Futurismo, poeta e escritor, editor de Poesia, L’Italia Futurista, autor de peças para o teatro Futurista italiano, aliado ao Fascismo (c. 1919-) (1876-1944)

Roberto Melli: escultor (1885-1958)
 
Giorgio Morandi: pintor (1890-1964)

Marisa Mori; pintora (1900-1985)

Bruno Munari; pintor, escultor, designer 
(1907-1998)

Ubaldo Oppi; pintor e performático (1889-1942)

Vinicio Paladini, nasceu na Rússia, arquiteto, pintor, escritor e promotor da Arte Mecânica Futurista, com Ivo Pannaggi, cenógrafo do teatro Futurista italiano (1902-1971)

Ivo Pannaggi; pintor, cineasta, jornalista, promotor da Arte Mecânica Futurista com V. Paladini, cenógrafo do teatro Futurista italiano (1901-1981)

Enrico Prampolini; pintor, escultor, cenógrafo, diretor teatral e designer, inventor de máquinas cênicas e criador de cenografia para o cinema e teatro Futurista italiano (1894-1956)

Gaetano Previatti; pintor (1852-1920)

Ugo Piatti; músico, pintor (1900-1981)

Ugo Pozzo; pintor e designer, ceramista com Tullio d´Albisola, ilustrador da La Città Nuova, editada por Fillia (Turim, 1932-1934) (1900-1981)

Regina, Mede Lomellina; escultora, escritora, poeta, colaboradora da L’Italia Futurista (1894-1974)
Ottone Rosai; pintor (1895-1957)
Medardo Rosso; escultor, escritor, crítico de arte (1858-1928)
Mino Rosso; escultor (1904-1963)
Luigi Russolo; pintor, músico, concertista, compositor e inventor(1885-1947)

Bino Saminiatelli; escritor e desenhista, colaborador da revista Azzurro (1896-1984)

Gregório Sciltian; Russo, pintor trompe l’oeil, (1900-1984)
Gino Severini; pintor (1883-1966)
Emílio Settimelli; cineasta, jornalista, escritor, editor de Il Centauro, L’Italia Futurista, L’Impero, Oggi e Domani, aliado ao Fascismo (c. 1919-) (1891-1954)
Mário Sironi; pintor, desenhista, ilustrador (1885-1961)
Carlo Socrate; pintor (1889-1967)

Ardengo Soffici; pintor (1879-1964)

Tato, Guglielmo Sansoni; pintor, gravador, fotógrafo(1896-1974)

Lucio Venna; cineasta, diretor cinematografico (1897-1974)

Michel Venna, criador do Teatro Grotesco
 
Antonio Valenti; cenógrafo do teatro Futurista.



FUTURISMO ITALIANO: ARQUITETOS.

Giulio Ulisse Arata; arquiteto e pintor (1881-1962)
Mário Chiattone; Suíço, arquiteto e pintor (1891-1957)
Nicolay Diulgheroff; Russo, arquiteto e pintor (1901-1972)
Virgílio Marchi; arquiteto e escritor (1895-1960)
Antonio Sant’Elia; arquiteto, coeditor da revista La Città Futurista com Fillia (1888-1916)
Alberto Sartoris; arquiteto (1901-1998)


FUTURISMO ITALIANO: GRUPO
NOVA TENDÊNCIA

Leonardo Dudreville;pintor (1885-1975)

Carlo Erba; pintor (1884-1917)
Achille Virgille Funi; pintor (1890-1982)
Antonio Sant’Elia; arquiteto, coeditor da revista La Città Futurista com Fillia (1888-1916)
 
 

FUTURISMO ITALIANO: CINEMA



Anton Giulio Bragaglia; fotógrafo, pintor, cenógrafo, diretor de cinema, inventor, designer e escritor (1890-1960)
 
Remo Chitti; cineasta, escritor, colaborador de Il Centauro, La Rivista, Saggi Critici, Testa di Ferro, L’Impero, Oggi e Domani, aliado ao Fascismo (1891-1971)
 
Bruno Corra, Conde Bruno Ginanni Corradini; cinema experimental, escritor, colaborador da revista L’Italia Futurista (1892-1976)
Thais Galitzky, atriz (1901-1998)
Arnaldo Ginna, Conde Arnaldo Ginanni Corradini; cinema experimental, escritor, colaborador da revista L’Italia Futurista (1890-1982)
Ivo Illuminati; cineasta, diretor, roteirista de cinema(1882-1963)
Filippo Tomazo Marinetti, F. T. Marinetti; patrocinador e mentor do Futurismo, poeta e escritor, editor de Poesia, L’Italia Futurista, autor de peças para o teatro Futurista italiano,
aliado ao Fascismo
(1876-1944)
Ivo Pannaggi; arquiteto, pintor, cenógrafo,jornalista, performático e promotor da Arte Mecânica Futurista com Paladini (1901-1981)
Enrico Prampolini; pintor, escultor, cenógrafo, diretor teatral e designer (1894-1956)
Emílio Settimelli; cineasta, jornalista, escritor, editor das revistas Il Centauro, L’Italia Futurista, L’Impero, Oggi e Domani, aliado ao Fascismo (1891-1954)
Lucio Venna; cineasta, diretor cinematografico (1897-1974)


FUTURISMO ITALIANO: FILMES.

Vida Futurista, dirigido por Arnaldo Ginna & Lucio Venna,(1916), desaparecido; 
Thaïs, dirigido por Anton Giulio Bragaglia (1916);
 

O Rei, a Torre, o Bispo, dirigido por Ivo Illuminati (1917), desaparecido.
 
 

FUTURISMO ITALIANO: ESCRITORES.


Libero Altomare, Remo Mannoni; poeta, Poesia (1883-1966)

Francesco Arcangeli; poeta e escritor (1915-1974)

Bruno Aschieri; escritor, crítico de arte (1906-)
Fedele Azari, pintor, escritor (1896-1930)
Benedetta, Benedetta Cappa Marinetti; pintora e escritora (1897-1977)
Anton Giulio Bragaglia; fotógrafo, cenógrafo, figurinista, escritor, diretor cinematografico, (1890-1960)
Paolo Buzzi; escritor, coeditor da revista Poesia (1874-1956)
Francesco Cangiulo; escritor, ílustrador, escritor de palavras em liberdade (1984-1977)
Gino Cantarelli; pintor, editor de Procellaria, Azzurro(1899-1950)
Primo Conti; pintor e escritor    (1900-1988)
Ricciotto Canudo; escritor (1877-1923)
Mary Carbonaro; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista -
Mário Carli, , colaborador das revistas L’Italia Futurista/ Roma Futurista, aliado ao Fascismo (1888-1935)

Remo Chitti; cineasta, associado ao Teatro Sintético, escritor, colaborador de várias revistas como L’Italia Futurista, Il Centauro, La Rivista, Saggi Critici, Testa di Ferro, L’Impero, Oggi e Domani, Futurista, autor de peças para o teatro Futurista italiano, aliado ao Fascismo (1892-1976)
Enrico Cavacchiolli; associado ao Partido Fascista italiano (1926-); escritor, teatrólogo, autor de peças para o Teatro Futurista italiano (1885-1954)
Gino Corradini; poeta e escritor, editor da revista Regno
Primo Conti, pintor, escritor, colaborador de várias revistas como L’Italia Letteraria, Il Centone (1900-1988)
Auro D’Alba; poeta, escritor, teatrólogo, autor de peças para o teatro Futurista italiano como A Carruagem e A Troca (1916) (1888-1965)
Mina Della Pergola; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista -
Fanny Dini; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista -
Pier Maria Rosso Di San Secondo (1887-1956)
Gerardo Dottori; escritor, poeta, crítico de arte e pintor
(1884-1977)
Julius Evola, Barão Giulio Cesare Andrea Evola; poeta e escritor, editor da revistaDadaísta Azzurro (1898-1874)

Farfa, Vittorio Oswaldo Tommasini; pintor, poeta e escritor
(1881-1964)

Fillia, Luigi Colombo; pintor, decorador, fundador do Movimento Futurista de Turim, escritor e editor de La Città Futurista, Vetrina Futurista, La Città Nuova, Stile Futurista; publicou as monografias La Nuova Archittetura (1931), Il Futurismo (1932), Gli Ambienti della Nuova Archittetura (1935) (1904-1936)

Aldo Fiozzi; escritor, colaborador da revista Azzurro com Gino Cantarelli e Julius Evola

Luciano Folgore, Omero Vecchi; poeta, escritor, autor de peças para o teatro Futurista italiano como Três Momentos [Tre Momenti] (1927) (1888-1966)

Gino Galli; pintor, escritor, colaborador de L’Italia Futurista, Roma Futurista; editor de Roma Futurista com Balla, Giuseppe Botai e Enrico Rocco (1893-1954)

Arnaldo Ginna, Conde Arnaldo Ginnani Corradini; cinema experimental, colaborador da revista L’Italia Futurista (1890-1982)

Maria Ginnani; escritora, poeta, editora intermitente da revista L’Italia Futurista [A Itália Futurista] (1918-1920)

Fulvia Giuliani; atriz, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista -

Corrado Govoni; poeta, escritor (1884-1977)

Gian Pietro Lucini; poeta e
escritor (1867-1914)

Magamal, Eva Khun; escritora, poeta, , colaboradora da revista L’Italia Futurista -

Filippo Tomazo Marinetti, F. T. Marinetti; patrocinador e mentor do Futurismo, poeta e escritor, editor de Poesia, L’Italia Futurista, aliado ao Fascismo
(1876-1944)

Benedetta, Benedetta Cappa Marinetti; pintora, aeropintora e escritora, autora de peças para o teatro Futurista italiano (1897-1977)

Shara Marini; escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista -

Emma Marpilero; escritora, poeta, revista L’Italia Futurista -

Pino Masnata; escritor e teatrólogo (1901-1968)

Vinicio Paladini, nasceu na Rússia, arquiteto, pintor, escritor, publicou Arte nelle Rusia dei Soviets, 1925/ Arte d’Avanguardia e Futurismo, 1933; promotor da Arte Mecânica Futurista com Pannaggi (1902-1971)

Ivo Pannaggi; arquiteto, pintor, cineasta, jornalista,promotor da Arte Mecânica Futurista com Paladini (1901-1981)

Giovanni Papini; escritor, editor revista Leonardo/ colaborador revista Voce/ editor revista Lacerba (1881-1966)

Aldo Palazzeschi, Aldo Giurlani; escritor (1885-1974)

Luigi Pirandello; escritor, teatrólogo (1867-1936)

Errica Piubellini; escritora, poeta, revista L’Italia Futurista -

Francesco Balilla Pratella; músico, diretor da Escola de Música (Lugo), compositor de óperas, escritor, colaborador de La Pié, Pensiero Musicale (1922-1924), diretor Instituto Musical (Ravenna, 1929) (1880-1955)

Gaetano Previatti; pintor e escritor (1852-1920)

Giuseppe Prezzolini; escritor, editor da revista Il Leonardo/ colaborador da revista Regno de Corradini, da Il Secolo/ diretor da La Voce, adversário do Marinettismo no artigo Futurismo e Fascismo, publicado em Il Secolo (03 julho,1923)
(1882-1982)

Regina Bracchi, Mede Lomellina; escultora, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista (1894-1974)
 
Enif Robert; atriz, escritora, poeta, colaboradora da revista L’Italia Futurista        

Rosa Rosà,Edith Haynau; escritora, colaboradora da revista L’Italia Futurista (1884-1978)

 
Bino Sanminiatelli; escritor e performático (1896-1954)
Emílio Settimelli; cineasta, diretor cinematografico, escritor, jornalista e colaborador revista L’Italia Futurista, aliado ao Fascismo      (1891-1954)
Giuseppe Ungaretti; poeta Futurista e Fascista, trabalhou para revista de Benito Mussolini (1888-1970)
Ruggero Vassari; criador do Centro Internacional dos Artistas (Berlim, 1922-1923), escritor, teatrólogo, autor de peças para o teatro Futurista italiano como Três Vasos Vermelhos (1921), A Máscara do Impotente (1923) e A Angústia da Máquina (Berlim, 1925, cenário da
russa Construtivista Vera Idelson (1898-1968)



 

FUTURISMO ITALIANO: MÚSICOS.

Franco Casavola; músico, compositor (1891-1955)
 
Alfredo Casella; músico, compositor (1883-1947)
Nuccio Giuseppe Fiorda; músico, compositor (1894-)
Silvio Mix; músico, compositor (1900-1927)
Francesco Balilla Pratella; músico, diretor Escola de Música (Lugo), compositor de óperas, escritor, colaborador de La Pié, Pensiero Musicale (1922-1924), diretor Instituto Musical (Ravenna, 1929) (1880-1955)
Luigi Russolo; pintor, músico, concertista, compositor e inventor (1885-1947)



FUTURISMO:

INFLUÊNCIA INTERNACIONAL

 Amadeu de Souza Cardoso; pintor Português (1887-1918)

Alexander Archipenko; escultor Ucraniano,  naturalizado Americano  (1887-1964)

Lawrence Atkinson; pintor Inglês (1873-1931)
 
Dr. Atl; pintor e escritor Mexicano (1875-1964)
Vladimir Baranoff-Roussiné; pintor Russo, viveu
na França, Daniel Roussiné, 1888- c.1942/44.

Rafael Perez Barradas; pintor Uruguaio (1890-1929)
Henri Bergson; filosofo Francês (1859-1941)
David Bomberg; pintor Inglês (1890-1957)


Sándor Bortnyik; pintor Húngaro (1893-1977)
 
David Burliuk; pintor Ucraniano  (1882-1967)
Nicolai Burliuk; escritor Ucraniano (1890-1920)
 
Vladimir Burliuk; pintor Ucraniano  (1886-1917)

Josef Capek; jornalista, escritor e pintor Tcheco (1887-1945)


Karel Capek; escritor e teatrólogo Tcheco (1890-1938)
 Charlot; pintor francês, naturalizado, muralista Mexicano (1898-1979)
 
Leon Chwistek; pintor, escritor, filósofo, matemático Polonês (1884-1944)
 
Conrad Cramer; pintor alemão, naturalizado Americano (1888-1963)
 
József Csáky; escultor húngaro, naturalizado Francês (1888-1971)
 
Stanley Cursiter; pintor, diretor de museu Escocês
(1887-1976)
 
Tytus Czyzewski; escritor e pintor Polonês (1885-1945)
 
Robert Delaunay; pintor Francês (1885-1941)
Sonia Delaunay-Terk; pintora, artista têxtil, Russa, naturalizada Francesa (1885-1979)

Félix Delmarle, Mac Del Marle; pintor Francês
 (1889-1952)
 
Jessica Dismoor; escritora e pintora, Inglesa 
(1885-1939)
Marcel Duchamp; pintor, escultor, artista experimental cinético e cinematográfico Francês
(1887-1968)Raymond Duchamp-Villon, Raymond Duchamp; escultor Francês (1889-1918)
 
 
Bóris Ender; pintor Russo  (1893-1960)
Sir Jacob Epstein; escultor Inglês (1880-1959)

 
Aleksandra Ekster; pintora, cenógrafa, figurinista Ucraniana  (1882-1949)
 
Lyonel Feininger; pintor Americano, professor da Bauhaus na Alemanha  (1871-1956)
 
Pavel Filonov; pintor, ilustrador,
cenógrafo Russo (1883-1941)
 
Gan, Adrian-Nilsson Gosta; pintor Sueco (1884-1965)
 
Antonio Gaudí y Cornet; arquiteto Catalão (1852-1926)
Henri Gaudier-Brzeska; escultor Francês, associado ao Vorticismo Inglês (1891-1915) 
 
Elena Guro; escritora, pintora, Russa  (1877-1913)
Otto Gutfreund; escultor Tcheco (1889-1927)
 
Cuthbert Hamilton; pintor Inglês (1884-1959)
Jan Hrynkowski; pintor Polonês (1891-1971)
Jerzy Hulewicz; pintor Polonês (1866-1941)
Vera Idelson; pintora e cenógrafa Russa (1893-1977)
 
Marcel Janco; arquiteto, gravador, pintor Romeno, mostra conjunta com Prampolini, em Palermo (1895-1985)
 
Jerzy Jankowski; escritor Lituano (1887-1941)
Bruno Jasienski; escritor Polonês (1885-1945)
 
Paul Joostens; escritor e pintor Belga (1889-1960)
 
Lajos Kassák; escritor e ilustrador Húngaro (1887-1967)
 
Velimir Khlebnikov, Victor Khlebnikov, escritor Russo (1885-1922)
 
Jan Konoupek; artista gráfico e designer Tcheco (1883-1950)
Jirí Kroha; arquiteto e cenógrafo Tcheco (1893-1974)
Alexey Kruchenykh; escritor Russo (1886-1968)
Stanislaw Kubicki; pintor Polonês (1886-1943)
Bohumil Kubista; pintor Tcheco (1884-1918)
Nikolai Ivanovich Kulbin; médico, pintor e patrocinador das vanguardas Futuristas Russas 
(1868-1917)
Frank Kupka, Frantisek Kupka; pintor Tcheco, naturalizado Francês (1871-1957)

Mikhail Fedorovich Larionov; pintor, cenógrafo, diretor artístico dos Balés Russos em Paris, Russo, naturalizado Francês  (1881-1964)

Percy Windham Lewis: pintor e escritor Inglês (1882-1957)
Benedikt Livshits; escritor Russo (1886-1939)
Auguste Lumière; inventor e divulgador do cinema Francês (1862-1954)
 Louis Lumière; inventor e divulgador do cinema Francês (1884-1948)
 Anatoly Lunacharsky; escritor Russo  (1894-1930)

StantonMacDonald-Wright, Stanton van Vranken; pintor Americano, residiu anos na França, Sincromista (1890-1973)
 
René Magritte; pintor Belga (1898-1967)
 
Vladimir Vladimirovich Maiakovsky; figurinista, escritor, ator Russo (1893-1930)
Kazimir Malevich; pintor, Cubo-Futurismo russo, teórico da arte, escritor  (1878-1935)
 
StanislawMlodozeniec; escritor Polonês (1895-1959)

Mikhail Vasilievich Matiushin; músico, compositor, pintor e escritor Russo  (1861-1934) 
 
Ludwig Meidner; pintor e escritor Alemão (1884-1966)
 
Georges Méliès; diretor cinematografico, iluminador, mágico, figurinista, maquilador, roteirista, Francês (1861-1938)
 
Edvard Munch; pintor Norueguês (1863-1944)
Christopher Nevinson, Christopher Richard Wynne Nevinson; pintor Inglês (1889-1946)
Ostaijen; escritor Belga Flamenco (1896-1928)
Oscar Panizza; escritor Alemão  (1853-1921)
Tadeusz Peiper; escritor Polonês (1891-1969)
Francis Picabia; pintor, ilustrador, escritor Francês (1879-1953)
 
Lyubov Sergeevna Popova; pintora Russa  (1889-1924)
Yan Porzudkowski; pintor Polonês (1886-1968)
Ezra Pound; escritor, poeta Americano radicado na Europa, associado às vanguardas inglesas (1885-1972)
Henri Joseph Rosny, Henri Joseph Boex; escritor Belga, naturalizado Francês (1856-1940)
Zygmunt Radnicki; pintor Polonês (1894-1969)
Olga Rozanova; pintora, ilustradora, escritora, poeta Russa (1886-1918)
 
Morgan Russell; pintor Americano, residiu décadas na França, Sincromista (1886-1953)

Mário de Sá Carneiro; escritor Português (1890-1916)
Valentine Saint-Point; escritora, performática Francesa(1875-1953)
 
Joan Salvat-Pappasseit; poeta Catalão
(1894-1924)
Helen Saunders; pintora, ilustradora Inglesa (1885-1963)
Leopold Survage, Liepold Sturzwage; pintor Lituano naturalizado Francês (1879-1968)
 
Paul Scheerbart; arquiteto, ilustrador e escritor Alemão (1863-1915)
Hugo Scheiber; pintor Húngaro, revista Hoje [Ma](1873-1950)
 
Jules Schmalzigaug; pintor Belga (1882-1917)
Václav Spála; pintor Tcheco (1885-1946)
Lino Enea Spilimbergo; pintor Ítalo-Argentino (1896-1964)
 
Anatol Stern; escritor Polonês (1899-1968)
Janós Mattis Teutsch; pintor Romeno de origem Húngara (1884-1960)

Lajos Tihanyi; pintor Húngaro (1885-1938)
Joaquim Torres-García; pintor Uruguaio (1874-1949)
Georges Valmier; pintor Francês (1885-1937)
Émile Verhaeren; escritor Belga (1855-1916)
Rougena Zatkova; pintora Tcheca, naturalizada Francesa (1885-1923)