quinta-feira, 28 de agosto de 2014

BIOGRAFIA: ROSSO, Medardo (1858-1928).

BIOGRAFIA: ROSSO, Medardo (1858-1928). O artista nasceu em Turim e faleceu em Milão (Itália). Rosso se tornou um dos mais originais escultores das vanguardas italianas. O artista estudou na Academia de Brera (Milão, 1882-1883), quando recebeu a influência de escultores da Escola Lombarda, das obras de Tranquillo Cremona (1837-1878), Daniele Ranzoni (1843-1889) e das esculturas de Giuseppe Grandi (1843-1894). Rosso sempre deixou suas obras escultóricas sem o acabamento tradicional; ao descrevermos sua escultura, diríamos que o artista buscou envolver suas figuras em atmosfera indefinida, envoltas na bruma, personagens dissolvidos na névoa que deixava os contornos indefinidos. Na escultura do século XX Rosso foi o único artista que manteve na obra esta característica marcante; entre as suas esculturas mais destacadas A Porteira; Amantes sob a Luz da Rua (c. 1882); A Carne dos Outros (1883); A Faxineira da Igreja (1883). Rosso foi fotógrafo inovador: na fotografia Impressões em um Ônibus (HULTEN ET AL, 1983), Rosso colocou a figura de mulher comum, vestida com roupas usuais, sentada dentro de seção cortada de ônibus. Rosso participou de encontros e discussões sobre arte (Milão, 1919), juntamente com o grupo de escritores e intelectuais italianos do fizeram parte o jornalista, escritor e crítico de arte Giuseppe Ungaretti (1888-1970), Massimo Bontempelli (1878-1960), Vicenxo Cardarelli (Naxareno Cardarelli, 1887-1959) e Carlo Carrà (1881-1966). Rosso viveu em Milão, onde, durante 20 anos, foi crítico de arte do jornal L'Ambrosiano. A escultura Ecce Puer: um Retrato de Alfred Mond na idade de seis anos (1906- 1907, bronze, 43,2 cm, no acervo do Museu d' Orsay, Paris), de autoria de M. Rosso, se encontra reproduzida (BONFANTE-WARREN, 2000), que declarou que Rosso foi um dos precursores da escultura impressionista. Nessa escultura notável o esmaecimento entre a figura e o espaço que a rodeia e a concepção da luz, parte integrante da face da criança retratada. A reprodução fotográfica dessa obra perdida, se encontra publicada (HULTEN ET AL, 1986). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: BONFANTI-WARREN, A. The Musée D'Orsay. New York: Barnes and Noble, 2000. 320p., il., color., pp. 274-275. . CATÁLOGO. HULTEN, P. (ORG.); JUANPERE, J.A.; ASANO, T.; CACCIARI, M.; CALVESI, M.; CARAMEL, L; CAUMONT, J; CELANT, G; COHEN, E.; CORK, R.;CRISPOLTI, E.; FELICE, R; DE MARIA, L.; DI MILLIA, G.; FABRIS, A.; FAUCGEREAU, S.; GOUGH-COOPER, J.; GREGOTTI, V.; LEVIN, G.; LEWISON, J.; MAFFINA, F.; MENNA, F.; ÁCINI, P.; RONDOLINO, G; RUDENSTINE, A.; SALARIS, C.; SILK, G.; SMEJKAI, F.; STRADA, V.; VERDONE, M.; ZADORA, S. Futurism and Futurisms. New York:Solomon R. Guggenheim Museum, Abeville Publishers, 1986. 640p.: il, retrs., p. 556.

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