HISTÓRIA DAS PERFORMANCES NO SÉCULO XX.
ARTE CORPORAL ESTÁTICA: A ARTE DA POSE E A ARTE CORPORAL ESTÁTICA CONCEITUAL (Londres, 1970-1990; na Califórina, 1970-).
O oposto da Arte Corporal do Movimento é a Arte
Corporal Estática, como a Arte da Pose. Foram os performáticos Gilbert
e George que começaram a se apresentarem como Esculturas Vivas: mas não
como esculturas completamente imóveis, pois eles se apresentaram cantando,
portanto, apresentando movimentos das cordas vocais, na Escultura Cantante
(Londres, 1970).[1] Os artistas, transformados em esculturas
vivas, se apresentaram em várias performances
públicas, quando foram fotografados em poses nas quais parodiaram obras de arte
famosas.
Surgiu na Inglaterra a primeira dita, Banda da Pose
(v. Grupo da Banda da Pose), a partir do trabalho de alguns alunos da Faculdade
Real de Arte [Royal College of Art] (Londres, 1973). Os membros associados
a esse grupo apareceram vestidos com roupas confeccionadas em tecido sintético,
na cor prata, infladas com a utilização de secadores manuais de cabelo,
em poses nas quais os integrantes parodiaram filmes famosos do ator Victor
Mature, entre outros.
Na Califórnia, em Los Angeles, dois artistas se
destacaram como precurssores da Arte Corporal Estática Conceitual: nesse
caso, as nhecidossuas performances foram
diferenciadas das apresentações inglesas citadas acima. Os artistas fizeram
mais do que simplesmente permaneceram imóveis, pois relacionaram suas
apresentações a outros conceitos. No
caso de Faith Wilding, a artista lembrou várias esperas do corpo da mulher: a
espera da menstruação, a espera do casamento, a espera da gravidez e a espera
do parto, entre muitas outras. A artista permaneceu imóvel durante c. 2 dias,
nessa performance realizada no Instituto de Artre Contemporânea (Los
Angeles, 1971). Outro foi Chris Burden, que realizou performance similar em Galeria de Arte, quando o artista subiu em pedestal
como escultura viva, e lá permaneceu sentado em uma cadeira colocada no topo,
até não aguentar mais e cair, dois dias depois. Neste
caso o artista testou os limites de seu corpo.
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
ARCHER, M. Art since 1960. New Ed. London:
Thames and Hudson, 1997. 2002. 256p. 221 il., 92 color. 15 x 21 cm. (world of art).
GOLDBERG, R. Performance Art: from Futurism to the Present. London: Thames and Hudson 1989,2001. 206 p.: il., algumas color., 15 x 21 cm. (world of art).
GOLDBERG, R.; ANDERSON, l. (Foreword). Performance: live art since 1960. New York: Harry N. Abrams, 1998. 240p.: il, 26 x29 cm.
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